PDT anunciou nesta quarta-feira (10) que dará "apoio crítico' a Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição. Haddad disputará a Presidência da República com Jair Bolsonaro (PSL).

A decisão foi anunciada em uma nota, divulgada pelo partido, após reunião da Executiva Nacional.

"A Executiva Nacional do PDT, reunida nesta quarta-feira na sede nacional do partido, em Brasília, declara seu apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia", informou o partido.

Na última segunda-feira (8), o presidente do PDT, Carlos Lupi, já havia afirmado que o partido "jamais" apoiaria Bolsonaro e estudava dar "apoio crítico" a Haddad.

Nesta quarta, Lupi declarou que Ciro Gomes não subirá em palanque com Haddad, e que esta é uma "decisão institucional".

"Não faremos nenhuma reivindicação. Por isso que a gente fala que é o voto crítico. É voto sem participação em campanha. Não queremos, já está clara a nossa posição, a participação em nenhum governo se Fernando Haddad ganhar a eleição", afirmou.

Segundo o presidente do PDT, "a partir de agora", o partido "está decidindo lançar a candidatura Ciro 12 em 2022" – Ciro Gomes, porém, já disse que a eleição de 2018 seria a última.

Ciro Gomes - No primeiro turno, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, ficou em terceiro lugar. Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, ele recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%).

No último domingo (7), logo após a confirmação o resultado do primeiro turno, Ciro Gomes foi questionado sobre quem apoiaria no segundo turno e respondeu "ele, não", uma referência ao movimento #EleNão, contrário a Jair Bolsonaro.

Ao deixar o encontro do PDT desta quarta-feira, Ciro afirmou: "Abaixo o fascismo! Pela democracia! Abaixo a ditadura! Ditadura nunca mais!|Portal CS

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